Final feliz

Grandão e Tigrão ganham novos lares

Foto: Arquivo Pessoal
Grandão (à esquerda) e Tigrão (à direita) foram adotados por famílias de Santa Maria

Adotar é um gesto de grandeza, de amor e de carinho. Requer responsabilidade, cuidado, tempo e, às vezes, gastos extras no orçamento familiar. Mas, a felicidade que uma adoção proporciona compensa qualquer pequeno (ou grande) sacrifício. E, para quem é adotado, a vida ganha um novo sentido, como a de Grandão e Tigrão, dois cães de rua que figuraram em sessões do Diário (Adote, do site, e Quero Um Dono, do jornal impresso) específicas para adoção de pets.

- No ano passado, perdemos um cãozinho que era companheiro de quase uma vida inteira. Assim como nós, nossa outra cachorrinha, a Pipa, também estava se sentindo sozinha. Eu vinha observando o jornal já há algumas semanas à procura de um cachorro. Foi quando encontramos o Grandão - conta o porteiro Jorge Omar Abbad, 57 anos.

Grandão foi resgatado das ruas neste ano com uma infestação de carrapatos e bernes pelo corpo. Seus tutores provisórios cuidaram dele e, há cerca de um mês, o colocaram para adoção. Foi neste período que Jorge e a mulher, a auxiliar de limpeza Neli Abbad, 54 anos, viram o cão e decidiram que ele iria integrar a família. Sem conta em redes sociais, o casal Abbad pediu para uma colega de trabalho entrar em contato com os tutores de Grandão, já que o caminho para adoção passava pela Internet. Hoje, depois de três semanas de convivência, a relação já é de muito companheirismo. Neli faz um apelo a população:  

- Não maltratem os animais, tem muito cachorro abandonado. Ainda bem que tem muita gente também salvando os animais. Pessoas que não vão deixar a crueldade vencer. Eles só precisam de atenção e carinho. A adoção garante dignidade a eles.

Pets ajudam em tratamentos psiquiátricos e são grandes companheiros

O pequenino Tigrão não tinha nem nome quando teve sua foto postada no Diário, em 4 de abril. Mas ao ver o cãozinho, Walter Rodrigues, que trabalha em uma oficina mecânica logo pensou que ele poderia substituir o outro animal que morava em seu local de trabalho e morreu.

- Vi o anúncio no jornal e avisei o meu chefe. Como o cachorro que ficava aqui morreu, achamos que seria bom adotar um novo. Quando pegamos ele, estava bem machucado ainda. Agora, já está saudável, fazendo arte na oficina - conta Walter, que já tirou quatro animais das ruas.

As história de Grandão e Tigrão são exemplos de amor e, como elas, outras tantas podem ser escritas com a adoção responsável. Se você está à procura de um novo integrante para a família ou conhece algum animal de rua que precisa de um lar, mande sua história para o Diário. Cadastre-se aqui.

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